O Ibovespa avançou nesta quinta-feira (24) após uma sequência de cinco quedas, fechando perto da máxima da sessão, em movimento puxado pelas blue chips Itaú Unibanco e Petrobras e avalizado pelo recuo nas taxas dos contratos de DI.
O Ibovespa encerrou o pregão em alta de 0,65%, aos 130.066 pontos. Já o dólar caiu 0,53%, cotado a R$ 5,6635.
O volume financeiro no pregão, porém, somou apenas R$ 18,26 bilhões, mais uma vez abaixo da média diária do ano.
O alívio na curva de juros no Brasil acompanhou o declínio nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, mas declarações do ministro da Fazenda defendendo o fortalecimento do arcabouço fiscal também ajudaram.
Dados de inflação no Brasil mostraram que o IPCA-15 acelerou em outubro ante setembro um pouco mais do que o esperado, levando uma taxa em 12 meses a se aproximar do teto da meta do Banco Central.
“Vemos um cenário inflacionário cada vez pior e sem previsão de melhora no cenário fiscal para ancorar as expectativas de inflação, o que poderia ajudar o país a ter juros mais baixos”, afirmou o chefe da mesa de renda variável e sócio da A7 Capital, André Fernandes.
Em Wall Street, o S&P 500 avançava 0,2%, encontrando suporte na queda dos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano e no noticiário relacionado à Tesla, que divulgou resultados acima do esperado e específicos positivas.