Aquecimento Global

Temperatura do planeta supera pela 1ª vez limite crítico do aquecimento global

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O ano de 2024 foi o mais quente da história e o primeiro a ultrapassar a marca de 1,5°C de aumento na temperatura média da Terra em relação aos níveis pré-industriais.

A informação foi divulgada pelo centro europeu Copernicus.

Segundo os dados, a temperatura média global foi de 15,10°C. Além de ser um recorde, isso representa um aumento de 1,6°CO índice ficou acima de 1,5°C ao longo de 11 meses do ano.

➡️ O 1,5°C é o limite estabelecido pelo Acordo de Paris e pela ciência como crítico. O índice é um alerta para a emergência climática.

Apesar disso, não significa que tenhamos ultrapassado o limite do acordo, que cita o aumento na temperatura média ao longo de 20 anos. No entanto, coloca o mundo sob um calor nunca antes experimentado.

Em 2024, todos os continentes registraram uma nova temperatura recorde. O dia mais quente do ano passado foi 22 de julho — quando a temperatura média global atingiu a média de 17,16°C.

O ano considerado mais quente até então era 2023. Com isso, o mundo também chegou a um marco inédito de quase dois anos de aquecimento.

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O relatório ainda mostra que:

  • Cada um dos últimos 10 anos (entre 2015 e 2024) foi um dos 10 anos mais quentes já registados;
  • 🔥 2024 foi o ano mais quente para todas as regiões continentais;
  • 🔥 Os meses de janeiro a junho de 2024 foram mais quentes do que o de qualquer ano anterior;
  • 🔥 Em 2024, a temperatura média anual da superfície do mar atingiu um máximo recorde de 20,87°C, 0,51°C acima da média de 1991–2020;
  • 🔥 A quantidade total de vapor de água na atmosfera atingiu um valor recorde em 2024, o que contribui para extremos de chuva.

Extremos de temperaturas dos oceanos e extremos climáticos

Os dados mostram que todos os oceanos tiveram temperaturas acima da média. A temperatura média anual da superfície do mar atingiu um máximo recorde de 20,87°C.

O oceano mais quente reflete a realidade de um planeta mais quente. As águas funcionam como um grande ‘bolsão’ de calor, ajudando a absorver as altas temperaturas.

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No entanto, quando estão mais quentes, há também mais vapor de água e isso é um risco para eventos extremos.

Quando há mais vaporização, a atmosfera recebe mais umidade. Com isso, os volumes de chuva vão ficando maiores.

Especialistas já vinham apontando a relação de extremos como os que aconteceram no Rio Grande do Sul, com centenas de milímetros de chuva em um espaço curto de tempo; da Espanha e dos ciclones nos Estados Unidos com as altas temperaturas dos oceanos.

Segundo o Copernicus, foi isso que impulsionou as catástrofes em 2024.

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